Aposentados da Varig e da Vasp reivindicam aposentadoria complementar
Por Redação, com ABr - de Brasília
Cerca de 150 aeroviários e aeronautas aposentados participaram nesta terça-feira, em Brasília, de um ato em defesa dos fundos de pensão da Varig (Aerus) e da Vasp (Aeros). Buscando apoio à sua luta para receberem as aposentadorias e pensões a que têm direito após terem contribuído por quase duas décadas para os fundos, eles chegaram à capital federal em caravanas vindas de diversos estados. De acordo com documento distribuído pelas entidades organizadoras da manifestação, quase 10 mil pessoas foram prejudicadas pela liquidação dos dois institutos de previdência complementar.
No início da tarde, a presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Graziella Baggio e o presidente da Federação Nacional da Aviação Civil, Celso Klafke, se reuniram com o ministro da Previdência, Luiz Marinho. Graziella considerou a reunião proveitosa, mesmo que Marinho tenha, segundo ela, dito que a solução para o déficit dos fundos não depende do governo federal, mas sim de decisões do Poder Judiciário.
Já o encontro com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, teve de ser transferido para esta quarta-feira. O depoimento do ministro à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Apagão Aéreo da Câmara se estendeu muito além do horário previsto. Os manifestantes decidiram então seguir a pé até o gramado do Congresso Nacional, onde exibiram cartazes e distribuíram folhetos. Eles permanecem em Brasília até a tarde desta quarta-feira.
Desde abril do ano passado, quando foi decretada a liquidação dos dois planos que beneficiavam empregados da Varig, o Instituto Aerus de Seguridade Social está sob intervenção da Secretaria de Previdência Complementar (SPC), do Ministério da Previdência. A liquidação foi necessária devido à falta de recursos dos planos para honrar os benefícios previdenciários presentes e futuros.
Segundo Graziella, a dívida da Varig com o Aerus já chega a quase R$ 3 bilhões. Já a Vasp deve R$ 650 milhões ao Aeros. As companhias, explicou a sindicalista, não teriam depositado sua parte da contribuição para a manutenção dos fundos.
Em razão das dificuldades, os benefícios pagos têm diminuído mês a mês. No último pagamento, os valores representavam apenas 20% do que havia sido pago em março do ano passado, antes da intervenção. Para os aposentados, a situação gera desequilíbrios financeiros difíceis de contornar.
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